segunda-feira, 22 de abril de 2013

SORTEIO!!!

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

O melhor está
logo ali na esquina
Suzana Braga
Crítica de dança
A noite de competições de domingo, dia 26, foi um mix de modernos, contemporâneos, solos livres femininos e masculinos e mais Dança de Rua. Como em todas as anteriores, teve seus prós e seus contras. Mas o mais importante dessa noite foi rever o Teatro Guaíra, de Curitiba, com o seu elenco esbanjando forma e dança na peça " Caminhada", de Rodrigo Moreira.
Quando se assiste a uma peça de qualidade, bem dançada por um elenco competente e acima de tudo brasileiro, voltamos a refletir sobre o porquê de alguns grupos estrangeiros serem convidados ao palco de Joinville se, logo alí na esquina, em Curitiba, temos um produto muito melhor. É certo que muita coisa boa do exterior apareceu neste festival, ( Le Riche, Zhandra Rodriguez, Boyd Laud, entre outros) mas nessas últimas noites passaram pelo palco do Cau Hansen coisas bastante questionáveis.
Mas voltando ao prazer de ver o Guaíra, a companhia está revigorada, jovem, nota-se que já superou o trauma da morte de Carlos Trincheiras, que comandou o elenco por mais de uma década e hoje, sob a direção de Cristina Purri, uma excelente ensaiadora, oriunda do Grupo Corpo, o elenco mostrou o que sabe fazer: dançar e o fez muito bem. Assim como o Guaíra outras companhias ou grupos nacionais brilham pelos palcos do Brasil e nos mais exigentes teatros do mundo.
A peça apresentada ,"Caminhada", é um trabalho feito originalmente para o Teatro Municipal de Niterói (RJ) mas pareceu sob encomenda para o elenco paranaense. É um trabalho limpo, sem grandes extravagâncias coreográficas e que tem o seu momento máximo no solo "Hymne a la Femme", interpretado pela excelente Regina Kotaka. Fez bonito. Também grande destaque para a atuação de Eleonora Greca em vários micros-solos, quase interferências cênicas executados com muita força e interpretação.
Na parte competitiva da noite, surpresas em todos os sentidos. Algumas pela qualidade dos trabalhos e outras por premiações aparentemente equivocadas ou que causaram questionamentos entre os grupos. No moderno/contemporâneo profissional, não foi concedido primeiro lugar a nenhum grupo, mas causou espanto a melhor colocação ( 2º lugar ) para a B.G. Cia de Dança, com a peça "Ao Max" enquanto que brasiliense o Azzo Dança não foi sequer classificado com o bom trabalho "Liber". Também a Ginga Cia. de Dança (Campo Grande), com a bonita coreografia "Breve", teve de contentar-se apenas com o terceiro lugar.
Nos solos femininos, o que pareceu melhor elaborado e interpretado foi "Depois da Pressa", coreografia de Jussara Miranda para a bailarina Aline Vieira de Mello. Mas a única premiação na modalidade foi um terceiro lugar para o Grupo Quality com o solo "A rosa mística" interpretado por Tatiana Rossatti de Oliveira, por sinal uma boa peça de Henrique Talma.
Nos solos masculinos houve unanimidade de opiniões e aplausos para o trabalho "Tinada de la luna llena", de Luis Arrieta, muito bem defendido por Fernando Martins de Paiva, do Grupo Beth Dorça. Em segundo ficou o Heloísa Bertoli Stúdio de Dança, com a peça "Palhaço", interpretada por Alex Sander das Neves dos Santos.
No street também questionamento nos resultados. Mais uma vez o Dança de Rua do Brasil arrebatou a primeira colocação com o trabalho "Homens de preto", na categoria profissional. Os perdedores reclamaram . Na categoria Amador, o primeiro lugar ficou com a Blackout Cia. de Dança.
Beleza
Regina Kotaka no solo "Hymne a la Femme"
Foto: Pena Filho
A mão que acaricia a adaga
"Caminhada" é um daqueles espetáculos que toma-nos pela mão para um périplo, noite adentro, pela floresta escura onde a vida arde numa chama tênue. O movimento alça vôo nas asas destes apenas corpos, vestes, claros e escuros e cinzas. Sigamos de mãos dadas. Elide tudo que seja palavra. Ver com os olhos e lamber com a testa, lamber com o que está dentro dos olhos, como se o proscênio fosse uma retina apenas, e nos observa-se à medida que é assistido.
Na sua transparência de significados repasta o espírito. As dores do corpo não machucam os olhos, mas o ferrão agudo da consciência é uma presença indissolúvel. Como se a mão enterrando, acariciasse a adaga.
No solo de Kotaka, as digitais do coreógrafo, inconfundíveis. À luz coada pelo vão da pedra, um facho ilumina o que já foi o altar de um templo em ruínas. Em seu eixo, gravitam corpos, gestos e formas como faíscas que se apagam para acender outras em seu lugar. E é um caminho que se percorre como um autômato, com a determinação dos suicidas: o irreversível dardo entre a mão que lança e o peito aberto, nu, ímpio e sem nenhuma possibilidade de arrependimento. (Joel Gehlen)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Delicadeza. É o que se vê ao folhear cada página do livro Balés Ilustrados: Giselle, concebido e integralmente desenhado por Regina Kotaka.

Revista Ideias
por Marisa Villela
 
 
Regina Kotaka escolheu o bailado Giselle para seu primeiro livro ilustrado porque foi um dos balés clássicos que dançou no início da carreira de bailarina, e que é, até hoje, um dos seus favoritos. Regina conta que “Giselle” marcou época na história da dança e foi o apogeu do Romantismo. É um dos poucos que têm por escrito a coreografia. “É importante para as pessoas, principalmente para crianças, saber o que está acontecendo em cada cena. E o texto auxilia a contar a historinha.” Regina explica a importância de “Giselle” no universo da dança clássica. “É um balé de 1841, criado em Paris por Theophile Goutier, que, além de poeta e escritor, era crítico de dança. Foi o primeiro balé que todo o corpo de baile dançou nas pontas. Antes disso, no balé La Sylphide só a primeira bailarina era quem dançava nas pontas. Aí a Ópera de Paris preparou durante dez anos toda uma geração de bailarinas para que pudesse, não só a bailarina principal, mas todo o corpo de baile também dançar nas pontas. E Goutier, que era apaixonado pela bailarina Carlota Grisi,escreveu o libreto para que ela pudesse protagonizar.”
Em formato de histórias em quadrinhos, o livro conta o triângulo amoroso entre a frágil aldeã Giselle que se apaixona pelo príncipe Albrecht, disfarçado de lenhador, e seu rival Hilarion, o guarda-caça que o desmascara. Mesmo sendo um conto trágico, de rivalidades, lutas, vingança e morte, a sensibilidade de Regina Kotaka nos desenhos, na escolha das cores, cenários, figurinos e na precisão dos movimentos dos personagens fazem do livro Giselle um primor de graça e elegância.
Foi concebido para crianças, mas os adultos se deliciam com a riqueza de detalhes. E deu muito trabalho à bailarina, que se diz autodidata. “As ilustrações e os ambientes, fiz tudo. É bem artesanal cada desenhinho, por exemplo, no Segundo Ato, eu demorava fazendo bordadinhos no gibão do príncipe. E minha mãe disse: ‘Rê, alguém vai ver esse bordado? Eu disse: eu estou vendo!’. No Primeiro Ato tem a duquesa, que é a outra namorada do príncipe, todo o vestido dela é bordado, desenhado minuciosamente. Acho que é o detalhe que faz o refinamento.”
Cada cena do livro é uma reprodução fiel e irrepreensível da coreografia dançada nos palcos. Regina conta que, por muitas vezes, parava de desenhar e dançava. “Na minha cabeça estava cantarolando a música da cena. E muitas posições que eu precisava desenhar, era necessário testar no meu corpo e sentir exatamente como seria o movimento mais adequado. Você sente no seu corpo visualmente o que é o melhor ali, naquele momento da história.”
Bailarina de primeira grandeza, Regina Kotaka sabe bem o que significa, em uma obra de balé, a precisão de gestos, da colocação dos pés, dos joelhos e das mãos. E o livro é desenhado com toda acuidade.“Nós bailarinos somos muito críticos quanto a isso. Um artista plástico, por mais fantástico que seja, se ele não tiver um convívio mais próximo com a dança, não sai do jeito que o bailarino faz no palco. E não é porque o desenho é mal feito, não é porque não é bonito, mas, para a nossa estética da dança, aquilo não funciona.E a primeira coisa que um bailarino olha é quando não está certo. Esse balé Giselle é um balé do Romantismo, então ele tem um estilo de postura corporal da bailarina, diferente do balé atual. Claro que têm algumas posições que eu exagero um pouco mais nas linhas, nas condições físicas da bailarina, porque a gente sabe a limitação do corpo, sabe até onde se pode ir, onde que o movimento é viável e possível, porque senão é contorcionismo e não é dança. Eu, que já dancei bastante tempo e conheço a técnica da dança clássica, ousei o máximo nas posturas dos bailarinos.”
 
Mudança de rumo
Por causa de um desgaste nas articulações do pé, danificado pelos muitos anos de dança com sapatilhas de ponta, Regina Kotaka precisou parar temporariamente de dançar. E conta que ficou apreensiva quanto ao seu futuro profissional. “Eu pensei: e agora? Que faz um bailarino quando não está dançando? Eu não sou coreógrafa, fiz alguns trabalhos, sou mais a massinha do pão do que o padeiro.”
Decidiu ocupar o tempo e matriculou-se na Faculdade de Dança da FAP – Faculdade de Artes do Paraná, e também iniciou a carreira de ilustradora fazendo estampas de dança em camisetas. “E se dava para fazer uma cena de balé para camiseta, muitas cenas dariam para fazer um livro. Só não imaginava que desse a trabalheira que foi”, diz rindo. “E foi lá na faculdade que eu percebi o quanto que a gente precisa de material didático de dança. Tem muito pouco material produzido aqui no Brasil, e menos ainda traduzido para português. Então, para as pesquisas em dança, não tem quase nada.”
Quando concebeu o livro, Regina conta que ainda não tinha muito clara a sequência dos quadrinhos. “Fui desenhando as cenas mais ou menos como eu achava que precisava para contar a história e bastante coisa eu tive que desprezar. Também pegava um vídeo, parava, congelava uma cena que eu achava que era legal. Assisti vários vídeos para conseguir montar toda a sequência, uma história que não ficasse muito chata, repetitiva, tem muita cena que se repete na dança, não dá para você ficar passando tudo. Teve um monte de filtro...”
 
Apoio familiar
A família deu a Regina Kotaka todo o apoio nessa nova etapa profissional. O marido arquiteto deu-lhe o suporte e orientação para trabalhar com programas de computador específicos de desenho. A filha jornalista revisou os textos e as legendas. Da mãe recebeu de presente uma mesa digitalizadora. “A mesa parece esse fogão de vidro temperado preto. Aí tem uma canetinha, tem uns programas que são específicos, você regula a densidade, o aperto da mão, você pode escolher se vai desenhar com lápis, com tinta, com nanquim, esferográfica. Eu que não sou desenhista, sou autodidata, escolhi o lápis, e outro lado é borracha...vai ficando salvo tudo no computador e eu vou arquivando cada cena. Porque no começo eu desenhava no papel, escaneava, passava para o computador, ficava tudo borrado, perdia um tempão limpando antes de começar colorir, porque qualquer pontinha de lápis fica lá digitalizado, o defeito do papel, tudo aparece. Quando eu me formei na faculdade e minha mãe me deu a mesa digitalizadora, eu desenhei tudo de novo na mesa e ficou mais claro, mais limpo.”
E do pai, além do entusiasmo, Regina ganhou a influência da cultura japonesa que está presente nos olhos e na concepção dos bailarinos da história em quadrinhos. “É que no começo eu achei que o manguá era uma linguagem mais fácil, mais simples para eu desenhar. Meu pai é japonês, eu tenho muita herança da cultura japonesa, e o meu trabalho tem traço oriental. Os olhos de mangá são bem presentes, um pouco da proporção do corpo também está lá, tem bastante influência do mangá. Quando eu iniciei, comprei revistinhas para poder ter uma referência para desenhar.”
 
Crianças
Por ocasião dos estágios exigidos no curso de Dança, Regina percebeu as dificuldades dos professores de Arte das escolas públicas para conseguir material didático de dança. E foi pensando nesse público que decidiu fazer o livro. “Para mim está claro que uma principiante vai seguir a sequência correta da coreografia. É o passo a passo do que seriam as posições do corpo da bailarina. Por exemplo, o figurino desse balé clássico Giselle não é com a saia acima do joelho. Mas, em alguns momentos, eu usei como artifício para mostrar os joelhos para a criança entender como é a posição da perna. O joelho mostra qual é a perna direita e qual a esquerda, senão, essas posições que são dos pés virados para fora, em muitos momentos não conseguiria perceber se era a perna direita ou a esquerda, então ficava uma coisa bem bizarra. Mas foi só durante o tempo que eu fui desenhando que percebi que, se eu mostrasse mais vezes a posição do joelho, ficaria mais compreensível.”
 
Dicionário Ilustrado
Depois do ineditismo e sucesso do livro Balés Ilustrados: Giselle, Regina Kotaka ensaia um projeto ainda mais ousado: publicar um Dicionário Ilustrado de Terminologia de Dança Clássica. “Será mais ou menos no mesmo espírito de desenho, só que vai ser dicionário. A dança clássica tem terminologia própria e cada passo leva um nome. Claro, embora a professora de dança explique e se apoie em notas de aula, há necessidade de ter os cuidados em cada movimento, cada evolução, o movimento que você acha que existe mas que não existe. O professor que não fez uma faculdade de dança terá um dicionário para saber o que pode e que não pode fazer. Por exemplo, um giro en dehors é para fora. Tem gente que dá aula e não sabe a terminologia. Num giro en dehors é o pé que gira, então, qual que vai ser o pé de base e qual que será o de ação? Parece uma besteirinha, mas daí você vê como falta esse material didático. É importante saber como pode terminar esses giros, se eles são com as duas pernas no chão ou com uma perna no ar, se é uma perna antes e outra depois, então tudo isso faz parte do ensino da dança clássica. O dicionário será ilustrado para se ter uma noção real do movimento. E já que eu consigo desenhar, é muito mais fácil visualizar para entender. Vai ser, vamos dizer, um pouco menos infantil, vai ser material de consulta, mas não quer dizer que a criança não precise também, não é? Ela vai ter aula de balé e fazer o plié, que é uma flexão de pé. Mas daí tem a posição de en dehors que é para fora, o joelhinho tem que estar alinhado, não pode estar caidinho para dentro para evitar lesões, tem uma porção de coisas que você tem que tomar cuidado desde o começo do aprendizado. Uma delas é o alinhamento, o equilíbrio do corpo, da coluna, cabeça, ombro, e no desenho pode colocar uma flechinha indicando. Estou meio empacada porque ainda não sei muito bem como vou explicar todos esses detalhes, mas já estou fazendo os desenhos.”
A delicadeza está presente no dançar, e também no falar, no sorriso e no olhar, no trato com as pessoas e na vida profissional de Regina Kotaka. Quem a viu dançando, por exemplo, a Fada de Açúcar, do balé O Quebra Nozes pensa que ela é feita mesmo de açúcar ou de outro material quebradiço, tal a leveza, a graça, a suavidade e a beleza de seu bailado. Diz que é romântica, muito romântica e desenha o que mais se aproxima do seu gosto de balé.  Para dar sequência à coleção de livros de balé ilustrado, já está pensando em desenhar a obra A Bela Adormecida. “Só que é um balé em quatro atos, então penso em fazer dois livros, 1º e 2º atos em um, e 3º e 4º em outro. Outro que eu gostei de dançar como intérprete foi o Lago dos Cisnes. O personagem, apesar de ser um cisne, tem muitos conflitos de sentimentos, quer estar lá, apaixonada, não pode estar, sabe aquelas coisas românticas? Eu acho legal despertar essa visão romântica nas crianças. Porque a criança que começa dança ainda começa com essa visão de princesa, contos de fadas, uma coisa irreal, imaterial. A bailarina parece que é impalpável, que ela está em outro patamar diferente do terreno, longe do nosso dia a dia. E é essa magia que eu quero preservar e passar para o universo da criança.”
 
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Currículo oficial de Regina Kotaka
 
Regina Kotaka é bailarina, brasileira, natural de Curitiba, graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná e formada pela Escola de Danças do Teatro Guaíra de Curitiba, fez a complementação de seus estudos no Centro Internacional de Dança Rosella Higthower, em Cannes, na França. Começou sua carreira profissional no Ballet Guaíra. Foi contratada como solista pelo Freiburgstatheater na Alemanha. Em 1984 integra a Companhia Nacional de Bailados, Lisboa, sob a direção da Armando Jorge, onde dançou papéis de destaque em coreografias de G. Balanchine, S. Lifar, K. Jooss e A. Bournonville. Regressa ao Ballet Guaíra e passa a ocupar a posição de bailarina principal desde 1989 até hoje. Ao seu repertório pertencem os principais papéis entre obras de clássico e de contemporâneo, com destaque para a Fada do Açúcar (O Quebra Nozes), a princesa Aurora (A Bela Adormecida), Lili Braun e Beatriz (O Grande Circo Místico) e nos bailados Canções de Wesendonk, Copelius, o Mago, Estância, Presenças, Caminhada, O Segundo Sopro, Trânsito, Romeu e Julieta entre outros. Tem participado em Festivais de Dança como bailarina convidada, professora e jurada.

terça-feira, 9 de abril de 2013

domingo, 7 de abril de 2013

'O grande circo místico', espetáculo de Naum Alves de Souza, com trilha de Chico Buarque e Edu Lobo, completa 30 anos


Memória afetiva Não importa quem está cantando. Seja a voz de Gal Costa, Maria Rita, Maria Gadu, todas as vezes que a bailarina Regina Kotaka escuta 'A história de Lily Brown' os movimentos voltam-lhe à memória. Foi ela quem interpretou Lily Brown nas duas versões do balé. Aos 52 anos, ainda integrante do Balé do Teatro Guaíra, Regina não tinha se dado conta de que se passaram 30 anos desde a estreia da montagem. Ela tinha 22 anos na época e lembra o quão espantados os bailarinos ficaram assim que a trilha foi apresentada. “Porque ela não veio pronta. Chegavam uns trechinhos só do Edu Lobo dando uma cantarolada do que seria a música. A gente nem sabia quem ia cantar cada melodia”, recorda.
Quando fala sobre a experiência, um sorriso não sai do canto da boca de Regina, que se recorda das emoções que viveu no palco. “Nunca conseguimos fazer 'O grande circo...' sem bis no final”, conta. Sim, por incrível que pareça, foram inúmeros pedidos de bis em um espetáculo de dança. “O grande público não parava de aplaudir e às vezes a gente repetia três vezes o final”, lembra. Para a bailarina, 'O grande circo místico' é um cheiro bom. “Não dá para ter maus pensamentos quando se pensa em um cheiro bom. O circo também. Só tem boas lembranças”.

 
Lily Brown com Wanderley Lopes e Regina Kotaka 
versão Carlos Trincheiras (fotos do acervo BTG)
 
 
 
 
Beatriz com Regina Kotaka
Versão Luiz Arrieta ( fotos do acervo BTG)

Reportagem na intrega:

sábado, 6 de abril de 2013

Balés Ilustrados:Giselle está na maior loja especializada em HQs de Curitiba!

Amantes de HQ! Balés Ilustrados:Giselle está a disposição na ITIBAN, maior loja especializada em HQs, RPG e cardgames de Curitiba!
Há mais de 20 anos atrás, quando os quadrinhos ainda eram encontrados de maneira irregular em bancas de jornal... e em poucas livrarias, e o RPG apenas começava a entrar no mercado brasileiro, a Itiban surgiu como um espaço dedicado à paixão de seus proprietários e clientes.
Agora, a Itiban inaugura sua loja on-line para atender ao publico de todo o país!!!
http://itibancomicshop.com.br/

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Vou postar de pouco em pouco os motivos que criei para as camisetas da Ciclorama Confecções.
Foi daí que surgiu a ideia do primeiro livro de balés ilustrados.
Quando comecei a desenhar para as camisetas, achei as bailarinas muito magrinhas e precisava de mais alguma coisa para preencher as estampas. Resolvi então montar quadrinhos com sequencias do repertório. Bem no estilo das histórias em quadrinhos. Daí prá frente fui aperfeiçoando a ideia e acabei publicando o meu primeiro livro da série.
Segue abaixo o primeiro desenho, inclusive foi o que usei para logo da Ciclorama!

 
 
 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Keep...dancing!!!




Um corpo que se permite construir conhecimentos não deve ficar limitado por tabus atribuídos a má interpretação da cultura. Se a arte enquanto manifestação do imaginário é limitada pela consciência, pelo pudor, pela vergonha, não transmitirá nunca seu verdadeiro potencial. A arte não precisa se preocupar em ser ridícula nem incompreendida, em ser inovadora ou retro, em ser caricata, séria, política, profissional ou amadora.  Ela precisa sim, ousar, comunicar, expor, agredir, acarinhar, repercutir!