domingo, 7 de abril de 2013

'O grande circo místico', espetáculo de Naum Alves de Souza, com trilha de Chico Buarque e Edu Lobo, completa 30 anos


Memória afetiva Não importa quem está cantando. Seja a voz de Gal Costa, Maria Rita, Maria Gadu, todas as vezes que a bailarina Regina Kotaka escuta 'A história de Lily Brown' os movimentos voltam-lhe à memória. Foi ela quem interpretou Lily Brown nas duas versões do balé. Aos 52 anos, ainda integrante do Balé do Teatro Guaíra, Regina não tinha se dado conta de que se passaram 30 anos desde a estreia da montagem. Ela tinha 22 anos na época e lembra o quão espantados os bailarinos ficaram assim que a trilha foi apresentada. “Porque ela não veio pronta. Chegavam uns trechinhos só do Edu Lobo dando uma cantarolada do que seria a música. A gente nem sabia quem ia cantar cada melodia”, recorda.
Quando fala sobre a experiência, um sorriso não sai do canto da boca de Regina, que se recorda das emoções que viveu no palco. “Nunca conseguimos fazer 'O grande circo...' sem bis no final”, conta. Sim, por incrível que pareça, foram inúmeros pedidos de bis em um espetáculo de dança. “O grande público não parava de aplaudir e às vezes a gente repetia três vezes o final”, lembra. Para a bailarina, 'O grande circo místico' é um cheiro bom. “Não dá para ter maus pensamentos quando se pensa em um cheiro bom. O circo também. Só tem boas lembranças”.

 
Lily Brown com Wanderley Lopes e Regina Kotaka 
versão Carlos Trincheiras (fotos do acervo BTG)
 
 
 
 
Beatriz com Regina Kotaka
Versão Luiz Arrieta ( fotos do acervo BTG)

Reportagem na intrega:

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